Entenda a diferença entre Análise de Vulnerabilidade e Pentest

Em uma época em que o mercado está cada vez mais digitalizado, investir na análise de vulnerabilidade é essencial para preservar a segurança da informação de qualquer empresa. Afinal, é preciso ter em mente que dados de clientes ou referentes a contratos e títulos acionários podem ser mais valiosos do que equipamentos.

Assim, é preciso utilizar as ferramentas e estratégias certas para se prevenir de ataques cibernéticos e, consequentemente, manter toda informação protegida. Todavia, nesse cenário, existem dois termos que costumam ser utilizados como sinônimos, mas que na verdade não são a mesma coisa: análise de vulnerabilidade e pentest.

Essas são atividades com ações e objetivos distintos. Quer entender mais sobre as diferenças dessas duas avaliações? Confira, abaixo, tudo que você precisa saber sobre o uso de ambas no seu negócio!

O que é análise de vulnerabilidade?

A análise de vulnerabilidade é realizada para identificar e corrigir falhas de redes e sistemas. Entre os objetivos da atividade estão:

  • a identificação e o tratamento de falhas que comprometem a segurança da empresa;
  • a seleção de soluções de segurança e mecanismos para bloquear ataques;
  • a alteração de configurações para tornar os softwares menos suscetíveis a ataques, entre outros.

É importante deixar claro que a análise de vulnerabilidade é uma ferramenta a ser usada dentro de uma política de segurança da informação. Sendo assim, há que atentar para a necessidade de criar uma cultura que protege a empresa, elaborando uma estratégia consolidada de segurança de Tecnologia da Informação (TI).

Desse modo, o acompanhamento das vulnerabilidades da organização consiste em um processo contínuo, que define, identifica, classifica, combate e monitora as falhas de segurança em todo o contexto que compreende o manuseio de dados sensíveis.

Em suma, a análise de vulnerabilidade faz parte da cultura de segurança da informação. Com o auxílio de profissionais especializados, a empresa obtém um diagnóstico completo e capaz de qualificar os níveis de perigo dos processos decisórios dos gestores com a finalidade de assegurar a confiabilidade, a estabilidade e a disponibilidade dos dados, softwares, sistemas e infraestrutura do departamento de TI.

Quais são as etapas da aplicação da análise de vulnerabilidade?

Agora que você já sabe o conceito básico da análise de vulnerabilidade, vamos às etapas para a aplicação, que é composta de rotinas básicas. O objetivo é fazer uma espécie de pente-fino e identificar todas as falhas, criando uma classificação de acordo com a necessidade de intervenção.

Para a análise, profissionais qualificados utilizam sistemas que varrem todos os ativos da empresa. A partir daí, as brechas de segurança são identificadas e classificadas para que as vulnerabilidades possam ser priorizadas e tratadas de acordo com o risco que representam para a segurança das informações da empresa.

Ao final do processo, um relatório com os resultados encontrados e as soluções propostas é gerado. Confira adiante o passo a passo detalhado.

Faça um mapeamento dos ativos de TI

A primeira etapa é identificar todos os ativos de TI da empresa. Tudo o que compõe a infraestrutura de TI — hardwares, softwares e pessoal — deverá ser mapeado e registrado. Com esse levantamento, será possível ter uma ideia sobre as criticidades e identificar as primeiras vulnerabilidades que serão tratadas nas etapas seguintes.

Utilize uma ferramenta de escaneamento

Durante o inventário, o gestor de TI deverá dispor de uma ferramenta de scan de vulnerabilidades. O ideal é utilizá-la periodicamente, pois, assim, será possível realizar o mapeamento de TI aplicando as correções necessárias.

Depois de diminuir as vulnerabilidades e atingir um nível aceitável, o que não for pego será considerado um risco residual. Para identificar a potencialidade de cada caso, o gestor deverá fazer os testes de invasão, que será o nosso próximo tópico.

Faça testes de invasão

Após a escaneabilidade, é hora de pegar as vulnerabilidades mais refinadas com o teste de invasão. Somente assim conseguimos identificar onde estão as principais falhas e como elas prejudicariam a empresa caso não fossem mapeadas.

O ideal é que esse teste seja feito por um profissional qualificado, de preferência de fora da empresa. Essa visão externa e isenta sobre o negócio permitirá que a pessoa consiga identificar as brechas que um colaborador já acostumado com o sistema não consegue mais enxergar.

Mapeie as principais vulnerabilidades

Uma vez identificadas todas as vulnerabilidades de sua infraestrutura de Tecnologia da Informação, é o momento de listá-las por ordem de importância, ou seja, em primeiro lugar as maiores falhas, capazes de prejudicar a empresa.

A listagem serve como um guia para correção. Serão determinadas soluções de acordo com a importância de cada uma das falhas encontradas, com o intuito de corrigir todas elas. Após o mapeamento, será emitido um relatório com os resultados das correções.

Entenda a análise de vulnerabilidade como um processo contínuo

O tempo em que as atualizações tecnológicas ocorrem é cada vez mais curto, já que os desenvolvedores estão sempre criando formas de manter os softwares seguros e funcionais — e os invasores estão sempre em busca de maneiras de burlá-los. Por isso, a análise de vulnerabilidade deve ser encarada como um processo contínuo, para que a infraestrutura esteja sempre em segurança.

Para isso, é necessário definir uma periodicidade para a aplicação rotineira e também fazê-la sempre que houver uma inserção de um ativo na infraestrutura.

Quais são as vantagens da análise de vulnerabilidade?

A partir da análise de vulnerabilidade, a empresa evidencia para os gestores em quais áreas estão as fragilidades de segurança, o que permite agir rapidamente para corrigi-las. Haja vista que, com esse diagnóstico, você pode criar um plano de ação para implantar melhorias e ficar a par de como funcionam os seus processos internos. Veja, a seguir, mais vantagens dessa ferramenta.

Identifica falhas e brechas nos sistemas

As falhas nos sistemas podem surgir a qualquer momento e serem oriundas de diversos fatores. Diante disso, há uma necessidade urgente de visualizar e tratar esses problemas o quanto antes para evitar males maiores.

Graças à análise de vulnerabilidade, a organização possibilita ao gestor identificar falhas e brechas que possam surgir devido, por exemplo, à instalação errada ou falta de atualização dos sistemas e, assim, adotar medidas que neutralizem os riscos trazidos por estas circunstâncias.

Garante melhorias contínuas

Quando feito continuamente e da maneira certa, o monitoramento das vulnerabilidades também garante o desenvolvimento de melhorias contínuas para o negócio. Como os gestores terão acesso a dados mais precisos, as decisões a serem tomadas serão mais acertadas.

Sem falar que, como as falhas podem ser identificadas rapidamente, a empresa tem mais facilidade para promover o alinhamento com as normas de compliance.

Permite a documentação das rotinas de segurança

A documentação das rotinas de segurança é um fator imprescindível para que todas as políticas e normas estabelecidas sejam seguidas à risca. A realização da análise de vulnerabilidade traz à tona uma série de informações que permitem documentar eventuais falhas e como evitá-las ou corrigi-las.

Mediante essa facilidade, todos os envolvidos nos processos internos poderão seguir corretamente as orientações sobre como utilizar os sistemas e vão se precaver contra ações que possam gerar problemas na segurança dos sistemas da empresa.

Ajuda na implantação de políticas de segurança

As falhas humanas estão entre os principais fatores de risco dentro das companhias. Nesse sentido, com a observação das vulnerabilidades, pode-se reconhecer quais são os pontos negligenciados pela sua equipe e, posteriormente, criar políticas internas de segurança que sejam capazes de cobrir tais erros.

Por que contar com um parceiro especializado na análise de vulnerabilidade?

Com o novo papel da TI nas empresas, é necessário que a questão da segurança da informação seja encarada com o máximo de conhecimento e que haja a utilização das ferramentas corretas. Contudo, montar uma equipe específica e monitorá-la pode ser inviável, principalmente para as médias e pequenas empresas.

Ao contratar uma empresa especializada, você terá profissionais de ponta e softwares específicos que possibilitarão uma análise de vulnerabilidade de forma automatizada.

Nesse sentido, além de garantir a segurança, ao contar com um parceiro a empresa terá a chance de fazer um planejamento financeiro sólido, pois não precisará arcar com custos trabalhistas ou com os encargos de uma contratação. Por fim, o gestor ficará livre para focar no core business da empresa.

Para fazer uma boa escolha, você deverá analisar o histórico da instituição terceira, avaliando a sua cartela de serviços, buscando referências com clientes e verificando a sua confiabilidade e capacidade técnica.

O que é pentest?

Pentest, também conhecido como teste de penetração, é uma simulação de invasão à infraestrutura de TI da empresa. O objetivo é testar as defesas do ambiente simulando caminhos que invasores poderiam utilizar para roubar dados e informações.

As primeiras etapas que compõem essa ação são o reconhecimento da infraestrutura de TI e a varredura e identificação de falhas e vulnerabilidades. A partir daí, inicia-se a fase de simulação do ataque. O resumo dos resultados encontrados e as recomendações de solução também são entregues em forma de relatório.

Análise de vulnerabilidade ou pentest: qual escolher?

Como você pôde perceber, análise de vulnerabilidade e o pentest não são a mesma coisa. Apesar de ambos estarem ligados à gestão de vulnerabilidade da segurança da empresa, eles devem ser usados em momentos diferentes e com objetivos distintos.

A análise de vulnerabilidade é a primeira avaliação que deve ser realizada pelas empresas a fim de tornar seus processos de segurança mais eficientes. Esse procedimento é fundamental para identificar e tratar riscos, além de monitorar continuamente a proteção dos ambientes e das redes.

O pentest, por outro lado, é uma avaliação mais ampla, sendo indicado para empresas que já contam com uma política madura de segurança e já trataram suas principais vulnerabilidades.

Como a análise de vulnerabilidade identifica e trata falhas e brechas que podem deixar a segurança da informação da empresa vulnerável a ataques, recomenda-se que seja feita frequentemente. Enquanto isso, o pentest, que é uma forma de ter certeza de que as ações implementadas oferecem proteção à infraestrutura de TI da organização, pode acontecer em intervalos maiores de tempo.

Manter a segurança da rede e sistemas é um quesito de suma importância para todas as empresas, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte. Ao aplicar a análise de vulnerabilidade, você impede que o seu ambiente de TI fique exposto a ataques que possam abalar e causar sérios danos financeiros e morais para a organização.

Quer se livrar de potenciais ameaças cibernéticas e garantir o bom funcionamento do seu departamento de TI? Entre em contato com a Athena Security e conheça as nossas soluções!

Thiago Cabral

Bacharel em administração e pós-graduado em Gestão e Governança de TI pela FIAP. Com cerca de 10 anos de experiência no mercado de segurança da informação, ajudou a fundar a empresa Athena Security, onde atua como Sócio-Diretor responsável pelas estratégias de Marketing e pela qualidade de atendimento ao cliente. Acredita que a chave para o sucesso é a especialização, atendimento consultivo e visão inovadora.

Categorias
CONSULTORIA GRATUITA

Cuidamos do seu ambiente de Segurança e Infraestrutura de TI,
para você focar em seu Core Business.